Por Marcelo Pereira
Todo o processo de decadência social que estamos vendo após o golpe de estado de 2016 tem uma origem em comum: a crise capitalista resultante da ganância dos homens mais poderosos do mundo. É óbvio que bens e renda nas mãos de poucos, quando se tem imensas multidões que as mereça de igual modo, gerem graves danos, pois os luxuosos supérfluos dos magnatas impedem que as populações mais carentes tenham acesso ao minimo necessário.
Todo o processo de decadência social que estamos vendo após o golpe de estado de 2016 tem uma origem em comum: a crise capitalista resultante da ganância dos homens mais poderosos do mundo. É óbvio que bens e renda nas mãos de poucos, quando se tem imensas multidões que as mereça de igual modo, gerem graves danos, pois os luxuosos supérfluos dos magnatas impedem que as populações mais carentes tenham acesso ao minimo necessário.
Mas os magnatas não querem dar o braço a torcer e, capazes de subornar todo e qualquer tipo de gente, se estruturaram para criar uma imensa campanha difamatória que praticamente tira do caminho qualquer um que atrapalhe seus interesses gananciosos de quererem ser melhores que o "resto" da humanidade. Um campanha que infelizmente tem dado certo e desenterrado a barbárie e ideais fascistas que já deveriam ter sido esquecidos há muitas décadas.
Engana-se quem pensa que esta onda de ódio e ganância tenha nascido da classe política. Políticos não mandam no sistema capitalista. São na verdade laranjas (representantes ocultos) do grande empresariado. E os próprios políticos mais influentes são empresários. Cite os políticos mais conhecidos e perceberão que são todos donos de empresas.
Muitos empresários gananciosos (não falo dos pequenos e médios - sejamos jutos: há empresários que preferem ficar longe da influência política), mesmo não ocupando cargos políticos - pois acham que a influência deles sera maior longe desses cargos - exercem grande influência por meio de patrocínios e suborno, pois possuem quantidades de dinheiro capazes de fazer com que qualquer mortal possa se submeter às suas vontades.
Mas este é um fato ignorado por boa parte da sociedade, que ainda tem alta confiabilidade no empresariado, ainda tratado como um grupo de pobres trabalhadores a sofrer muito pelo pão de cada dia. Esta blindagem social dada aos grandes empresários, cuja responsabilidade é desviada para a classe política, que nunca passou de mera executora legal da ganância capitalista, tem ajudado muito no aumento da influência deles na política mundial, nacional, estadual e até municipal.
É triste saber que homens que deveriam estar preocupados em produzir mercadorias e serviços insistam em se meter na política para garantir a manutenção de seus gananciosos interesses, responsáveis pela perpetuação de muitos problemas e injustiças que estamos cansados de ver em nosso cotidiano daqui do lado de baixo da humanidade.
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