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Mostrando postagens de outubro, 2016

Crise mundial pode estar sendo forjada

Por Marcelo Pereira Um dos maiores segredos da administração mundial não é o funcionamento de uma ou outra organização ou a fórmula da Coca Cola. Talvez o maior segredo que os maiores administradores escondem é que a crise mundial é proposital.  A Crise é resultante da ganância e de más aplicações (incluindo a má administração dos investimentos) dos próprios empresários, executivos e líderes econômicos ou pode estar sendo forjada pelos mesmos para obter favorecimentos e aumentar poder. A crise, do contrário do que os mais ingênuos pensam, pode estar sendo benéfica para os mais poderosos. É nociva para os pequenos e médios empreendedores e para os trabalhadores em geral. Os homens mais poderosos do mundo, daqueles que falam grosso com presidentes da República, a crise, mesmo trazendo alguns prejuízos, ainda traz mais benefícios. Através da crise, são encontradas justificativas plausíveis para cortar gastos importantes e desviá-los para o acúmulo de bens que podem aument

Ganância não é mais defeito: virou qualidade. Desde que você não a chame de "ganância"

Por Marcelo Pereira Toda vez que eu ouço coisas desagradáveis sobre o Capitalismo e as crises e problemas resultantes, nunca ouço análises que sejam capazes de responsabilizar a ganância típica desse sistema pelos erros consequentes. Fica a impressão que para todos, o problema da ganância é subjetivo, algo que deve ser ignorado em análises mais técnicas e objetivas.  Um erro, pois sabemos muito bem que a ganância não somente é a origem de grande parte dos erros capitalistas como também a base que sustenta este sistema. Não dá para ser capitalista sem ser ganancioso. Isso é fato. Se deixar de ser ganancioso, deixa de ser capitalista para ser o que o genial ex-chanceler Celso Amorim classifica como "socialismo democrata". Mas ser socialista em um mundo individualista pega muito mal, não é? Não é coincidência que o crescimento dos ideais direitistas ocorra simultaneamente com o aumento do sentimento de individualismo na maioria das pessoas. Passar a perna no outro d

A demissão de Trajano e o que isso significa

Por Marcelo Pereira Eu não sou muito ligado em ver esporte (praticar é sempre muito melhor do que ver). Gosto apenas de ver alguns, mas sem fanatismo. Não interrompo atividades importantes para assistir a partidas esportivas.  Não colocar esporte acima de outras coisas é uma heresia em uma sociedade como a brasileira que diviniza o esporte e não consegue enxergar o lado ruim por trás dela (que infelizmente é real). Mas como entretenimento, o esporte consegue cumprir a sua função e para quem curte é um ótimo meio de passar as horas que não se tem algo importante a fazer. Às vezes assistia ao ESPN mais pela qualidade de seus programas do que pelo esporte em si. Boa parte da qualidade do canal é de responsabilidade de José Trajano, um dos melhores jornalistas esportivos que existiram no país (esqueçam o Galvão: ele não é jornalista, é um torcedor fantasiado; um cheerleader ! Só a Globo gosta dele).  Trajano foi fundador da filial brasileira do ESPN e executivo do canal. O

Te cuida, João Dória! Cidade não é empresa!

Por Marcelo Pereira As eleições municipais terminaram em boa parte das cidades e em outras irá para o segundo turno. O resultado em geral é a vitória da direita, o que pode ser diagnosticado como um retrocesso, pois o ideal é que depois de uma esquerda ruim, houvesse uma luta por uma esquerda melhor, pois cedo ou tarde se comprovará o fracasso do Capitalismo, sistema muito mais interessado em cuidar da saúde econômica do que melhorar a vida de pessoas.  A guinada retroativa para a direita segue a tradição brasileira de tentar resolver novos problemas com soluções antigas. Temos o cacoete de "viajar" para o passado quando tentamos resolver o que está de errado em nosso cotidiano. Apesar do mito dizer o contrário, brasileiros não são um povo criativo e a submissão a mídia, a lideranças e às instituições faz com que a população aja desta maneira. Na política, resolveram trocar a esquerda pelas representações de direita. Na prática isso significa voltar ao estágio an